Depois de lhe lavar a cabeça penteei com o pente dos piolhos para ficar mesmo lisinho e direito. Depois peguei na melhor tesoura de pontas redondas para fazer recortes em papel que tinha em casa. (Don't ask!)
- Mãe, tem a certeza que quer fazer isto?
- Sim! Xiu!
- Mas mãe... Não sei se é boa ideia!
- Está calada e não mexas a cabeça!
- Oh mãe, é que... Sabe? Não me leve a mal, mas quando eu corto o cabelo com o pai ou a avó, eu vou ao cabeleireiro.
- Eu sei! Mas já não estava a aguentar este cabelo (quase) pelo rabo!
- Pois... Mas das duas ou três vezes que a mãe me cortou o cabelo, ficou um bocadinho torto...
- Se não estiveres calada um segundo, vai mesmo ficar torto!
- E há outra coisa! As senhoras que estão nos cabeleireiros sabem cortar o cabelo! Sabe? Não fique chateada... Mas é a profissão delas! Não é a da mãe!
- Maria Luísa! Tens de aprender a confiar na tua mãe!
- Eu confio! Mas não a cortar o cabelo!
A sério??? Não sei que miuda crescida é esta que me veio parar cá a casa!!
By the way, ficou impecabél!!! Um bocadinho mais curto do que tinha previsto!.... Mas sem ondas nem zig-zags!!!
1 comentário:
Os meus também são assim, com muito pouca fé na mãe.
Quando o mais velho era pequeno achei que conseguia reproduzir o que o barbeiro fazia, afinal aquilo parecia tão fácil. E ao início até foi, peguei numa máquina e cá vai disto...o pior foi quando tirei o pente da máquina para o limpar e esqueci-me de o voltar a pôr. Aí, o rapaz ficou com uma estrada na cabeça à custa do pente zero.
Coitados, eles lá sabem o despardalamento que caracteriza a mãezinha deles.
Beijoooo.
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