05/08/2017

Amigos que não se encomendam!


Se os tivesse encomendado, não seriam tão bons! Foi a vida que se encarregou de mos oferecer. 

A vida foi fazendo a sua selecção. Será com certeza a selecção natural da coisa. 
A parte boa é que o facto de o número diminuir em quantidade, apenas faz com que a qualidade seja cada vez maior. Mais pura! Mais verdadeira. Mais de ferro. Mais de coração. 

Tenho muita sorte com aqueles que me calharam. Rezo por eles todos os dias. Tanto para que tenham saúde, como para que sigamos os caminhos sempre juntos. Os altos e os baixos. 

Eu até tenho o hábito de lhes fazer saber o quanto gosto deles. (Que eu sou uma lamechas e de vez em quando a coisa sai!) E também tenho a sorte de saber o quanto gostam de mim. O quanto torcemos uns pelos outros. Os quanto nos juntamos nos momentos certos e o quanto nos separamos nas horas H [sim! Que os amigos verdadeiros também sabem quando é o momento de ir só ali e voltar depois!]. O quanto nos perdemos com as gargalhadas e o quanto nos transformamos em escudos nas birras.
O quanto nos apoiamos. O quanto nos festejamos. O quanto sofremos. O quanto nos ralhamos. E o quanto sabemos que podemos contar uns com os outros só com aquele olhar, com aquele abraço. Sem precisar de dizer mais nada. 

A vida foi fazendo a sua selecção ao longo do caminho. 

Mas ca granda porra!!! 

Isto ficou uma colheita digna de reserva! 


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