23/01/2018

Nada de especial é, muitas vezes, tudo o que precisas!

Tirei dois dias de férias. Por nada de especial. Ainda os tinha para gastar.
Durante estes dois dias não fiz nada de especial. Estive de férias. Em casa. Sem nada para fazer.

Mas o “nada” e o “nada de especial” são, muitas vezes, muita coisa!

Não fazer nada já é bom por si só. Não ter nada para fazer ou não fazer nada não é exactamente a mesma coisa.

O que eu quero dizer é que não fui para nenhuma praia paradisíaca, nem fui passear a Paris, ou fiz parapente. Tendo em conta que estou de férias e quando pensamos em férias pensamos logo em coisas diferentes daquilo que fazemos o ano inteiro.

Levantei-me cedo em ambos os dias. Eles tinham de ir para as aulas. Levei o cão à praia, deixei a casa arrumada, o jantar adiantado, fui buscá-los às 16:00 em vez de os ir buscar às 18:00. Dei-lhes tempo para brincar, sentei-me a estudar com eles, tomei o pequeno-almoço com pessoas especiais, consegui ver a minha casa com luz do dia, consegui olhar para o mar, consegui falar com desconhecidos.

No fundo, não fiz nada! Mas a verdade é que fiz tudo o que precisava. Tudo o que me fez sentir bem. Habituava-me a esta vida! A de fazer tudo o que é preciso sem ter pressa e a de não fazer nada quando se faz tudo!


1 comentário:

Joana Carvalho disse...

É tão bom abrandar e fazer muito de nada...